POEMA SOBRE JUSTIÇA CLIMÁTICA

 

Oh! Oh! A natureza chora, a humanidade perece!

Por quê? As estações variaram.

Se voltaram imprevisíveis e incertas!

São mais quentes, mais secas e mais breves!

Os ventos e as tempestades são mais rigorosos e destrutivos.

A mãe Terra chora, a terra está estéril.

As mulheres, os homens e as crianças, as plantas e os animais perecem!

O que fez a agricultura industrial capitalista?

Em todos os lugares a Mãe Terra está entrando em colapso!

E as sementes OGM tóxicas e nocivas incham a barriga da terra. Máquinas pesadas pisoteiam o ventre da terra, suas colunas de fumaça negra contaminam o ar, conceberam e deram à luz uma criança: a mudança climática!

Existe um remédio? Sim, mas nos falam de soluções falsas! Mercados livres, REDD, agricultura climaticamente inteligente, economia verde, agrocombustíveis, mercados de carbono,

Grilagem de terra, mais agricultura industrial, uso massivo de herbicidas, fertilizantes inorgânicos e mais OGM!

Meu Deus! Tudo para fazer crescer a mudança climática!

Para que? Benefícios! Benefícios! Mais benefícios!...

 

MOVIMENTO CAMPONÊS DE ZIMBABWE

Grita o capitalismo, pai da criatura!

Mas, a esperança surge no horizonte!

A soberania alimentar, nossa esperança!

Vem para restabelecer a justiça social para a humanidade, a sustentabilidade ecológica para a natureza, a biodiversidade e a diversidade cultural para todos os povos da Mãe Terra!

Levantem-se povos, mulheres e homens sem terra, camponeses, agricultores indígenas, habitantes dos bosques e pescadores. Façam ouvir a voz da esperança em todos os cantos do mundo!

Agroecologia camponesa para a justiça climática AGORA!

Globalizemos a luta!

Globalizemos a esperança!